Ativistas em apoio à Palestina e a Gaza interromperam ontem o concerto do Jerusalem Quartet na Fundação Calouste Gulbenkian, pela parceria de longa data do quarteto com os governos israelitas. O Jerusalem Quartet utiliza a sua música para branquear, através da cultura, o regime sionista.
Pela quarta vez em poucos anos, a Gulbenkian teima em convidar este quarteto de músicos israelitas, ignorando que o Jerusalem Quartet está sedeado no colonato ilegal de Mishkenot Sha’ananim e os seus músicos têm o estatuto oficial de “Destacados Músicos do Exército”. Têm o compromisso com o estado de “promover por via da cultura e da arte os interesses da política do estado de Israel, incluindo a contribuição para criar uma imagem positiva para Israel”.
Dizem-se orgulhosos dessa missão, sabendo que ela faz deles cúmplices dos crimes de guerra de Israel, incluindo do genocídio que está a ocorrer neste momento em Gaza. Por esta razão, bem conhecida da Gulbenkian, o Jerusalem Quartet tem sido boicotado internacionalmente, enquanto alvo legítimo da campanha de BDS – Boicote, Desinvestimento e Sanções.
A Gulbenkian não pode alegar neutralidade ao convidar para a sua casa tão fervorosos “embaixadores” de um estado que está atualmente a ser acusado de genocídio no Tribunal Internacional de Haia que há mais de 75 anos oprime o povo palestiniano. No auge da carnificina de Gaza, esta reincidência mostra irremediavelmente que a Fundação Gulbenkian quer branquear os crimes de Israel. Não deixaremos.
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