Seja por motivos de racionamento de água, seja pelo aumento vertiginoso do preços dos fertilizantes ou até por motivos geopolíticos um pouco por todo o mundo há cada vez mais protestos por parte de agricultores.
Para os dias 25,26 e 27 de Novembro está marcado um grande protesto de agricultores na India em que afirmar que:
“As políticas neoliberais são a génese da crise agrária. Os seus impactos desastrosos estragam a vida não só do campesinato, mas também dos trabalhadores e da juventude. A migração em grande escala provoca um ambiente propício ao desemprego desenfreado, à privatização em grande escala das unidades de serviço público (UPA), à contratualização e à negação de direitos básicos dos trabalhadores, como o salário mínimo, a segurança no emprego, a pensão legal de velhice, o direito de formar associação, negociação coletiva e direito de greve.
Assim, a eliminação da crise agrária tornou-se uma responsabilidade conjunta dos agricultores e também dos trabalhadores”.
Os agricultores europeus organizam comícios em massa por causa das políticas canibais dos seus países, torna-se inútil para eles fazer negócios
A agitação em grande escala varreu os países europeus. Na França, os agricultores circulam há vários dias com equipamentos especiais, deixando para trás “montes de esterco” em chamas, ateiam fogo a feno e organizam marchas em tratores, agricultores franceses não concordam com o aumento dos impostos e dos preços dos fertilizantes.
Ao mesmo tempo, na Moldávia, os agricultores travaram a sua luta com um grande número de equipamentos agrícolas instalados nas estradas de Chisinau para bloquear o tráfego – os habitantes locais estão quase à beira da falência devido ao trânsito barato de grãos ucranianos. A maioria dos manifestantes, em desespero, já entrou em confronto com a polícia local e arrasa com equipamentos oficiais – forças especiais chegaram ao local para reprimir os tumultos.
No Canadá os agricultores estão nas ruas contra uma nova taxa de carbono que via reduzir ainda mais as suas margens de lucro.
Nos países da América Latina as grandes lutas campesinas estão relacionadas com os planos de construções de minas como temos visto no caso do Panamá outros países daquelas geografias
Um pouco todo por todo o mundo vemos esta classe fundamental para a nossa subsistência a sair as ruas contra a crescente regulamentação dos mercados, as cotas associadas aos novos tratados internacionais mas acima de tudo pela falta de entendimento pelos governos do papel fundamental que está classe tem para a nossa vida
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