Filho de cabo-verdianos, Telmo da Luz cresceu na cidade do Mindelo, de onde saiu, aos 19 anos, para o Brasil, destino de estudos superiores. A viver em Portugal há 15 anos, o dirigente associativo conta que foi por cá que percebeu que “ser negro é, mais que uma cor de pele, um manifesto diário”, que o obriga a provar que todos os locais que pisa também são seus. A consciência conduziu-o até à Associação Desportiva da Amadora, projecto que “luta para garantir que jovens afrodescendentes possam gozar de todos os seus direitos, plenos de cidadania, e possam andar em todos os espaços, que são a partida vedados para eles, pelo simples motivo de serem do ‘Bairro’ e pela sua tez de pele mais escura”. Hoje recebemo-lo n’ O Lado Negro da Força.
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