Estão neste momento 5 pessoas “retidas” numa sala. A polícia está a impedi-los de sair mas ainda não disse que estavam oficialmente detidos, nem deram justificação para os estar a reter. 1 dos estudantes foi detido.
Estudantes atiram latas de tinta contra o Presidente do PSD num evento de campanha do partido. Reivindicam o Fim ao Fóssil até 2030 e afirmam que “nenhum partido tem um plano adequado à realidade climática”.
Esta manhã, estudantes do movimento fim ao fóssil atiraram latas de tinta ao presidente do PSD. Este movimento estudantil reivindica o fim aos combustíveis fósseis até 2030, e que se pare de usar gás para produzir eletricidade até o próximo ano, utilizando antes 100% eletricidade renovável e gratuita.
“Nenhum partido tem um plano adequado à realidade climática. Nenhum programa político prevê como vamos fazer a transição justa nos prazos da ciência.”, diz Vicente Magalhães, estudante e porta voz desta ação, “Vivemos em emergência climática. Nenhum partido tem legitimidade para criar governo se continuar a ignorar a maior crise que a humanidade já enfrentou”
O grupo alerta para o facto das eleições em 2024 darem mandato até 2028, ou seja, que este seria o último mandato para garantir fim aos fósseis até 2030. “Não ter um plano para fim ao fóssil até 2030 neste mandato é tornar isto impossível, é suicídio”, diz Matilde Ventura, também estudante e porta voz desta ação.
Quanto ao PSD especificamente, afirmam que “Este partido defende o sistema fóssil que coloca o lucro à frente da vida. Eles nunca vão resolver esta crise. Se respeitassem os jovens não estariam a condenar o nosso futuro em nome do lucro.”
Os estudantes prometem voltar e dizem que esta primavera vão mobilizar estudantes nas escolas e interromper o funcionamento das instituições de poder que eles dizem estar “a condenar o nosso futuro”. Em maio, vão ter uma nova onda de ações a que chamaram “Primavera Estudantil pelo Fim ao Fóssil.” “Somos o movimento estudantil que não consente com a nossa condenação em nome do lucro”, afirma Matilde Ventura, que apela a todos os estudantes para se juntarem a este movimento: “Se quiseres estar do lado certo da história junta-te a nós”.
Nenhum partido tem um plano adequado à realidade climática. Nenhum programa político prevê como vamos fazer a transição justa nos prazos da ciência. Vivemos em emergência climática. Nenhum partido tem legitimidade para criar governo se continuar a ignorar a maior crise que a humanidade já enfrentou.