É inadmissível e desumano que uma prisão com uma lotação para 584 pessoas não tenha acesso a água canalizada. Não se compreende a demora na resolução desta situação, com a Direcção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) a dar informações contraditórias: diz que a situação está quase resolvida, contrariando os relatos das pessoas presas no Linhó.
Além disso, a greve dos guardas prisionais tem levado a limitações nas visitas aos reclusos e no acesso ao bar, onde poderiam comprar bens e comida para além daquela que é servida no refeitório. A DGRSP desresponsabiliza-se de toda esta situação, num país que tem sido alvo de críticas, a nível nacional e internacional, pela forma como trata os reclusos. A entrada num estabelecimento prisional não pode suspender os direitos das pessoas numa visão meramente punitivista.
Exigimos que as pessoas tenham acesso a água canalizada e a bens e serviços básicos. É preciso assegurar políticas públicas que reconheçam a cidadania e a humanidade dos reclusos, para que depois tenham condições de resgatarem a sua vida em liberdade.
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