- Jose Alfredo Miranda Oblanca está encerrado en el psiquiátrico de Santa Isabel desde hace más de 5 años en contra de su voluntad. Desde el viernes 9 de enero de 2025 toma la decisión de empezar una huelga de hambre y de sed para decir basta a los abusos que él y sus compañerxs viven allí día a día.
A la hora de difundir este comunicado a varies de nosotres nos surge querer aclarar que no compartimos algunos de los posicionamientos políticos que aquí se plantean (ya sea el socialismo, el rechazo a la teoría queer…) pero no queremos que esto sea un muro más que nos separe de la lucha contra los encierros, las cárceles, los psiquiátricos, las torturas, las contenciones, la privación de libertad, el control de la vida, la medicación forzosa, el aislamiento…
Por eso, damos difusión al comunicado que ha escrito él mismo, así como al audio al que se hace referencia, con la intención de que todo el mundo se entere, se interpele y piense qué va a hacer para que Jose Alfredo no se quede solo resistiendo, para que no pase hambre y sed en medio del silencio general.
Algo que nos mezcla y mucho es ABAJO LOS MUROS DE LAS PRISIONES.
En esta web se irá actualizando el avance de la huelga. También daremos difusión a través del instagram @huelgajosealfredo
Aquí Jose Alfredo cuenta su historia de represión.
Huelga de sed y hambre de Jose Alfredo Miranda Oblanca
Comentários
3 comentários a “Huelga de sed y hambre de Jose Alfredo Miranda Oblanca”
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Sobre o não compartir da rejeição queer, de acordo, mas merece mais nuance:
o que é facto é que muita mulher bem pensante (para não falar das enfermeiras cujas torturas apunhalam traiçoeiramente qualquer noção feminista de quem quer que seja, desde o mais misógino à mais insegura, passando por quem tenha apenas vaga noção e vontade de aprender ou seja simplesmente uma pessoa decente), dizia o que é facto é que para muita mulher bem pensante o aprisionamento, e isto aplica-se com especial incisão aos hospitais psiquiátricos onde o hipócrita ideal ostensivo é de re-educação e reabilitação (quem são eles para o fazer, perguntarão os inocentes), o aprisionamento, a contenção, a catatonia induzidas, o refrear de qualquer impulso vivente em favor de um civilizacionismo estéril, tudo afectando mais as pessoas mais proletarizadas, desde um academismo privilegiado que manchará para sempre qualquer reivindicação feminista dessa gente – para muita mulher bem pensante essa é uma táctica válida, um garante de segurança, ou vingança ou retribuição, o interesse nunca é, como nunca seria, de qualquer superação da condição patriarcal.
Para não falar do aproveitamento recente da causa trans por parte dos bófias de bata branca, que vêm o assunto como um exercício para estudo, agora que ainda patologizando severamente, oficialmente despatologizaram, aproveitando-se da vulnerabilidade de pessoas trans jovens para lhes vender uma solução que apenas lhes garante identidade contanto aceitem os preceitos psiquiátricos que lhes exigem uma permanente justificação e validação.
Por isso as fufas que me perdoem, mas toda a solidariedade a este varão, cujo preconceito nunca se esvairá neste gulag moderno ocidental, quando muito apenas se exacerbam ressentimentos. (na verdade, quer a sua percepção esteja certa ou errada, na minha experiência o lesbianismo é severamente punido psiquiátricamente ainda em muitas destas prisões farmacológicas, centros de correcção sexual – para não dizer de conversão)
Aqui na tuga ninguém vê mal nisto, claro, é preciso alguém ser completamente imaculado desde a perspectiva dos morais para merecer alguma solidariedade anti-psiquiátrica – algo que até ver nunca aconteceu, uma vez que é para a choldra que mandamos os indesejáveis em nome da estratégia pela qual se mede as pessoas segundo a sua utilidade (para não falar da sacralização da família e do trabalho de muito boa “malta”)
Liberdade a a todos e todas as prisioneiras!
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Para não dizer que a sua análise não é totalmente desprovida de lucidez, não sei até que ponto é preciso este distanciamento da parte de quem divulga, é mais daquelas ressalvas divisivas em nome da respeitabilidade vigente, como se a nossa luta enquanto maluquinhos necessitasse respeitabilidade
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“no damos informaciones de pacientes ingresados”
que fascistificação em curso
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