Militantes antissionistas pintam e partem vidros dos bancos BBVA, BPI e Santander em solidariedade com a Palestina. O Coletivo pela Libertação da Palestina e o Palestine Action estão solidários com esta ação e incentivam que mais gente se rebele contra as empresas cúmplices com o projeto colonial sionista.
Num relatório recente publicado pelo Centro Delàs de Estudos para a Paz, “A banca armada e a sua corresponsabilidade no genocídio em Gaza”, analisaram-se empresas de armamento que produziram bombas, mísseis, aeronaves, artilharia e veículos terrestres usados não só em Gaza, mas também na Cisjordânia e no Líbano. Analisaram, também, as entidades bancárias que as financiaram entre 2011 e 2024 — com destaque para bancos com presença em Espanha e Portugal, como o Santander, a BBVA, e o Caixabank, dono do BPI.
No total, estes três bancos investiram mais de quatro mil milhões de dólares nestas empresas de armamento através de empréstimos, créditos recorrentes, subscrição de obrigações — 2.442 milhões de dólares no caso do Santander, 1.558 milhões no caso do BBVA, e 110 milhões na CaixaBank, que detém o BPI. Para além disso, tanto o Santander como o BBVA passaram a ser, desde 2023, accionistas em várias destas empresas – a estadunidense Oshkosh Corp, a alemã Rheinmetall, e a britânica Rolls-Royce.
Há dois anos, também o Santander, o BBVA e o CaixaBank estavam na lista dos maiores financiadores das 50 empresas com negócios em colonatos ilegais israelitas, com cerca de 9.500, 5.000 e 660 milhões de dólares, respetivamente.
É preciso escalar a resistência. A luta por uma Palestina livre é também uma luta contra as instuições que lucram com a máquina de guerra capitalista. Enquanto estes bancos não desinvestirem de empresas de armamento, a resistência não parará.
Fim à cumplicidade, fim ao capitalismo genocida, por uma Palestina livre.
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