Num movimento coordenado de ações em toda a Europa, militantes antissionistas em solidariedade com a Palestine Action e o Coletivo pela Libertação da Palestina danificaram 15 instalações da empresa ‘Allianz’, investidora e seguradora da Elbit Systems, a maior empresa de armamento sionista [1]. A prestação de seguros de responsabilidade pela Allianz à Elbit Systems no Reino Unido torna esta empresa profundamente cúmplice no genocídio em Gaza, pois, sem seguros, a Elbit não poderia operar.
A empresa alemã Allianz, que também é uma das principais investidoras institucionais da Elbit, teve 15 das suas instalações atacadas durante as últimas duas noites, com tinta vermelha e vidros partidos em toda a Inglaterra, Escócia, País de Gales, Alemanha, Países Baixos e Portugal.
As ações contra a Allianz iniciaram-se no passado outubro [2], quando a Palestine Action danificou dez filiais da Allianz numa noite, cobrindo-as com grafitis e tinta simbólica de cor vermelha, além de ocupar os seus escritórios em Guildford, na Inglaterra.
Desde então, o regime sionista continuou a matar pessoas palestinianas, utilizando armas desenvolvidas e produzidas pela ‘Elbit Systems UK’ [3], apesar dos cessar-fogos. Enquanto as armas da Elbit continuam a matar pessoas palestinianoas, a campanha continuará contra estas empresas, incluindo a Allianz, que facilitam a produção de armas da Elbit. Os serviços de seguros prestados à Elbit são cruciais para a manutenção das suas operações, enquanto a Allianz tem sido descrita como uma das “principais acionistas institucionais” da Elbit, tendo, em determinado momento, possuído mais de 2% da empresa [4], e até hoje continua a deter milhares de ações da Elbit Systems Ltd [5].
É preciso escalar a resistência. A luta por uma Palestina livre é também uma luta contra as instiuições que lucram com a máquina de guerra capitalista. Enquanto a Allianz não desinvestir de empresas de armamento, a resistência não parará.
Fim à cumplicidade, fim ao capitalismo genocida, por uma Palestina livre.
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