“Menos de duas semanas depois do início das obras da Barragem do Pisão, no concelho do Crato, distrito de Portalegre, um grupo de associações ambientalistas interpôs uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco (TAFCB) para travar as obras do “Alqueva do Alto Alentejo”. “O propósito da providência cautelar é, obviamente, parar as obras, porque neste momento já há uma grande área de destruição”, alertou Hélder Careto, secretário executivo do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA), uma das associações ambientalistas que está evolvida na providência cautelar.
As máquinas tinham entrado a 22 de Setembro na Herdade da Zambujeira, a zona destinada ao paredão, relata a SIC Notícias. A população da aldeia, que ficará submersa pelo Empreendimento de Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Crato, também conhecido por Barragem do Pisão, já estava a ser informada e a aceitar condições sobre as novas casas.
A acção foi proposta pelas associações ambientalistas GEOTA, Quercus, LPN e Zero, tendo já sido notificadas a Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo (CIMAA), responsável pela obra, e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), entre outras entidades, sobre a suspensão da declaração de impacte ambiental que permitia, com a devida compensação, o abate de mais de 50 mil azinheiras.
Lusa / “Barragem do Pisão avança ou não avança? Providência cautelar interrompe construção”
https://www.publico.pt/2025/10/06/azul/noticia/barragem-pisao-avanca-nao-avanca-providencia-cautelar-interrompe-construcao-2149527
Associações ambientalistas saúdam embargo da Barragem do Pisão
quercus
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