Comunicado | Militantes antissionistas pintam e partem vidros da fachada da Embaixada da Alemanha em Portugal em solidariedade com a PalestinaUm grupo de militantes antissionistas pintou fachada da Embaixada da Alemanha em Portugal com tinta vermelha e partiu os vidros do edifício, denunciando a cumplicidade do estado alemão no genocídio em curso na Palestina. O Coletivo pela Libertação da Palestina, o Palestine Action e o Palestine Action Germany estão solidários com esta ação e incentivam que mais gente se rebele contra instituições cúmplices com o projeto colonial sionista.Desde o início do projeto colonial sionista que o estado alemão o apoiou de todas as formas que encontrou. A mais marcante é o armamento. A Alemanha ofereceu cerca de 30% de toda a ajuda militar recebida pelo estado sionista entre 2019 e 2023. Em 2023, foram mais de 300 milhões de euros em vendas de armas e equipamento militar. E mesmo quando surgiram rumores de que teria suspendido a venda de armas para a colónia, rapidamente o governo respondeu que “não existe nenhum boicote contra Israel”.Depois de, em resultado da pressão popular, o governo português ter retirado a bandeira nacional do barco MV Kathrin, que transporta armamento para o estado sionista, o governo alemão decidiu agora oferecer apoio estatal a um navio pronto a ajudar a matar pessoas palestinianas em nome da ocupação.Nada disto surpreende, se tomarmos em conta a repressão estatal alemã contra quem defende a libertação da Palestina. É frequente assistirmos a cargas policiais, detenções e mostras de poder bélico nas ruas, em manifestações, ou em eventos organizados em solidariedade com o povo palestiniano. O estado alemão decidiu rotular todas as pessoas antissionistas de anti-semitas e, com isso, utilizar os seus métodos e as suas armas para tentar destruir qualquer resistência anti-colonial.Este mês, a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã Annalena Baerbock defendeu no parlamento nacional, com todas as letras, que é justificável o projeto sionista matar civis. Isto acontece mais de um ano depois do intensificar do genocídio do povo palestiniano, que há mais de 76 anos sofre de uma tentativa de limpeza étnica. Desde 7 de outubro de 2023, mais de 40 mil pessoas foram mortas em Gaza, na Cisjordânia, nos territórios ocupados em 1948 e no Líbano.Este é o momento de escalar a resistência. A luta continua.
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