Quatro ativistas do Climáximo bloquearam o trânsito na Avenida de Roma pelas 11 horas de hoje. Uma pessoa que passava no local decidiu juntar-se ao grupo, sentando-se na estrada em apoio. Este é o quarto dia consecutivo em que o coletivo interrompe a normalidade para alertar da guerra que as empresas e governos estão a travar contra a sociedade.
Segundo a porta-voz no local, Mariana Rodrigues, a sociedade tem de parar, e aceitar que está a ser travada uma guerra contra nós. “Empresas fósseis estão a matar-nos e a garantir a destruição de tudo o que amamos através da expansão do seu arsenal de destruição em massa” afirma a porta-voz, que corresponde infraestruturas emissoras de gases com efeito estufa a armamento bélico.
Setembro foi uma anomalia climática sem precedentes. Em paralelo, saiu hoje um relatório da UNICEF que indica que eventos climáticos extremos deslocaram pelo menos 43 milhões de crianças nos últimos anos. Estas são só as que conhecemos, “possivelmente só a ponta do iceberg” de acordo com a UNICEF. “Tudo isto é legal. Como podemos consentir com esta normalidade?”, questiona o coletivo.
Após dois dias a bloquear estradas e depois de cobrir vermelho na sede da REN, o coletivo Climáximo continua a apelar a que a sociedade resista pelo “desarmamento” das infraestruturas emissoras para parar a destruição das condições de vida das pessoas.
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