Julian tem agora 52 anos e quando tinha 38 anos criou a WikiLeaks e publicou o vídeo “Collateral Murder”.
O vídeo mostra o exército dos EUA a matar uma dúzia de civis, incluindo dois funcionários da Reuters em missão e as equipas de resgate que pararam para ajudar os feridos. A Reuters tentou formalmente obter o vídeo, mas o Pentágono recusou-se a entregá-lo.
As provas do que aconteceu permaneceram nos servidores dos militares dos EUA até que Chelsea Manning as enviou ao WikiLeaks.
“Collateral Murder” teve um impacto enorme e nem os milhões de dólares investidos em campanhas de relações públicas do Pentágono conseguiram fazer com que o público deixasse de ver o crime de guerra.
O vídeo mostra o jornalista da Reuters Namir Noor-Eldeen, o motorista Saeed Chmagh e vários outros enquanto um helicóptero Apache dispara e os mata numa praça pública no leste de Bagdad, depois de aparentemente serem considerados insurgentes. Após o tiroteio inicial, um grupo desarmado de adultos e crianças numa carrinha chegam ao local e tentam transportar os feridos acabando por ser igualmente alvejados. A declaração oficial sobre este incidente listou inicialmente todos os adultos como insurgentes e alegou que os militares dos EUA não sabiam como as mortes ocorreram.
Nesta altura Julian Assange está preso em Inglaterra a aguardar extradição para os Estados Unidos da América onde se acredita que não vai ser julgado de forma justa e isento o que tem levado a uma grande onda de indignação por todo o mundo, com vários actos de solidariedade como é o caso do Get Ready for Day X que falamos na semana passada.
Atenção que o vídeo tem imagens fortes.
#dayX #FreeJulianAssange
Pela soberania da informação
PTrevolutionTV
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