9 de dezembro, sábado, 14h00, Lisboa
Em estado de emergência climática, resistir pela vida
Desde a última Cimeira do Clima (COP), morreram 11 mil pessoas na Líbia na maior tempestade de sempre no Mediterrâneo, foi declarado estado de emergência no estado de Nova Iorque por causa das cheias, 800 mil pessoas foram evacuadas na China por causa dum tufão sem precedentes, uma área maior que Espanha foi queimada na Austrália, na Europa morreram mais de 70 mil pessoas por causa das ondas de calor, na Ámerica do Sul foram batidos consecutivos recordes de temperatura mínima (34.6ºC), e a temperatura média do planeta ultrapassou temporariamente os 2ºC de aquecimento. Este ano será o ano mais quente desde que há registos. Os cientistas, aterrorizados, avisam: entrámos em território desconhecido.
Agora há mais uma Cimeira.
Desde a última Cimeira do Clima, as emissões de gases com efeito de estufa continuaram a subir e bateram recordes, os subsídios à indústria fóssil aumentaram, foram concessionadas centenas de novos projetos de combustíveis fósseis e a procura de jatos privados bateu novo recorde.
Agora há mais uma Cimeira.
Os governos e as empresas sabem o que estão a fazer. A COP-28, organizada por um petro-estado ditatorial, é o sinal mais claro que podem dar-nos sobre qual a sua perspetiva.
A COP-28 é uma cena de crime. A economia fóssil é um aparelho de destruição em massa.
Temos de entrar em resistência climática para manter um planeta habitável e para ganhar um plano de desarmamento fóssil.
No dia 9 de dezembro, às 14h00, em Lisboa, vamos marchar do Saldanha até à rotunda do Marquês de Pombal, onde vamos fazer uma Assembleia de Resistência para decidir as prioridades de luta para o ano de 2024, e depois vamos marchar na Avenida da Liberdade.
Reivindicamos um programa para evitar o colapso climático, que implica:
1. Parar a proliferação das armas de destruição em massa:
- nem mais um projeto que aumente emissões de gases com efeito de estufa (inclusive a expansão do terminal de GNL em Sines, o novo aeroporto e expansões portuárias e aeroportuárias)
- fim a todos os subsídios e investimentos públicos em fósseis, aviação e agropecuária
- fim às emissões de luxo (jatos privados, carros de luxo e iates) e ao consumo desnecessário (voos de curta distância, cruzeiros e campos de golf)
- parar os despejos e as deportações
- política livre de fósseis: exclusão imediata das empresas, CEOs e acionistas que lucram a partir dos combustíveis fósseis, dos processos políticos e de políticas públicas.
- espaço público livre de fósseis: parar toda a publicidade e patrocínios que legitimam o mercado fóssil em todos os espaços públicos, como a televisão, rádio, redes sociais, ruas e estradas, nos concertos, teatros e estádios de futebol.
2. Desativar as armas de destruição em massa:
- neutralidade carbónica até 2030 em Portugal, passando por eletricidade 100% renovável e acessível até 2025 e investimento massivo em transportes públicos coletivos abrangentes
- criação de 200 mil Empregos para o Clima e de um Serviço Público de Energias Renováveis
- um plano de investimento de habitação pública (casas com autonomia e eficiência energética para todos)
- justiça de rendimentos ao serviço do clima – os 1% pagam
- desmantelar o colonialismo fóssil (tirar as empresas petrolíferas portuguesas dos países do Sul Global; cancelamento da dívida)
Somos nós aquelas de quem estávamos à espera.
Junta-te à luta no dia 9 de dezembro, sábado, às 14h00, no Saldanha.
- Parar a proliferação das armas de destruição em massa:
- nem mais um projeto que aumente emissões de gases com efeito de estufa (inclusive a
expansão do terminal de GNL em Sines, o novo aeroporto e expansões portuárias e
aeroportuárias) - fim a todos os subsídios e investimentos públicos em fósseis, aviação e agropecuária
- fim às emissões de luxo (jatos privados, carros de luxo e iates) e ao consumo desnecessário
(voos de curta distância, cruzeiros e campos de golf) - parar os despejos e as deportações
- política livre de fósseis: exclusão imediata das empresas, CEOs e acionistas que lucram a
partir dos combustíveis fósseis, dos processos políticos e de políticas públicas. - espaço público livre de fósseis: parar toda a publicidade e patrocínios que legitimam o
mercado fóssil em todos os espaços públicos, como a televisão, rádio, redes sociais, ruas e
estradas, nos concertos, teatros e estádios de futebol.
2. Desativar as armas de destruição em massa:
- neutralidade carbónica até 2030 em Portugal, passando por eletricidade 100% renovável e
acessível até 2025 e investimento massivo em transportes públicos coletivos abrangentes - criação de 200 mil Empregos para o Clima e de um Serviço Público de Energias Renováveis
- um plano de investimento de habitação pública (casas com autonomia e eficiência energética
para todos) - justiça de rendimentos ao serviço do clima – os 1% pagam
- desmantelar o colonialismo fóssil (tirar as empresas petrolíferas portuguesas dos países do
Sul Global; cancelamento da dívida)
Somos nós aquelas de quem estávamos à espera.
Junta-te à luta no dia 9 de dezembro, sábado, às 14h00, no Saldanha
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