Para que 2024 seja um ano ainda melhor, para nós, para os nossos espaços de veiculação, para txdxs xs que, no mundo interio, sofrem, e por sofrerem resistem; por tudo isso, além da nossa admiração, expressamos também humildemente, e não arrogantemente como brutos mal-criados, a nossa proposta de um pequeno ajuste, a de que recuperando-se as cartas raiafónicas para frias e presidenciais vichyssoises, o que nos merece desde já o mais estimado e apreciador elogio antecipado, se corrija também o que terá por certo sido uma rara e compreensível gralha entre o majestoso e nobilíssimo empreendimento de toda a companhia radiofónica, que seria avassalador para xutrxs menos audazxs, mas com que se lida com natural e desprendida sagacidade na terra major entre as de El-Rey, mãx de vitalíssimxs fxlhxs, primus inter pares, Contumil: a omissão da carta número 17 do arquivo cibernáutico, em que consta apenas, para nosso resignado lamento, que a guardamos saudosamente na faixa MP3 das nossas memórias corpóreas, e que gostaríamos de poder revisitar nos tempos vindouros, em que a chama da sua doçura combativa persiste, como para sempre, inexorável, constando apenas o ficheiro imagem, como uma miragem de um sublime impossível, de que nos sentimos e-xcluídxs, sem no entanto ressentir as mãos que carregam a tocha por conta de um acidental deslize de uma centelha nas tenebrosas grutas inflamáveis do capitalismo moderno, de que toda a humanidade sem excepção será eventualmente salva e redimida. Reiteramos, ao notá-lo, a notória deferência que temos perante notáveis figuras da liberdade como aquelas a que nos dirigimos.
Sem mais demoras que roubem os espíritos generosos ao tempo de uma assembleia transformadora, e respeitosamente, muito respeitosamente, nos despedimos com uma saudação,
Clube de Fãs da Rádio Paralelo
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