A Universidade de Évora, reputada em matéria de Ciência e Tecnologia Animal, pólo de recrutamento para relatórios de sustentabilidade do Porto de Sines, sede de lobby europeu da agricultura industrial e do seu glifosato, com activo departamento de engenharia geológica optimizando perfurações actuais e futuras, tem também uma sociedade de debates.
Não é esta sociedade de debates que organiza conversas sobre Comunicação e Activismo Climático (ver fotografia abaixo), em que ao contrário do que habitualmente se sabe, alguém se faz como representante Climáximo em diálogo institucional, com esta instituição, acima descrita, em particular.
A sociedade de debates é outra, a que se tolera, ou se o tenta, apenas pelo seu carácter geralmente inócuo de casa de bonecos a pedir a sátira Election com a Reese Witherspoon.
E agora os jotinhas e outros que lhes são adjacentes, no seu exercício democrático, acharam por bem organizar o debate que acolherá a vituperância preconceituosa latente neste meio, o citadino e o universitário, e o global na verdade, uma vez que bem vistas as coisas, a pergunta
“Deve ser permitido que pessoas transgénero participem em competições desportivas na categoria do género com o qual se identificam”,
com que se anuncia o debate, tem como resposta
“Cala-te com as abstracções”
ou outras mais vincadas, mais necessárias, quiçá sem o uso de palavras.