Estudantes atiraram ovos a Duarte Cordeiro, dizendo que “sem futuro não à paz”. O ministro estava numa conferência com os CEOs da Galp e da EDP.
“Esta conferência é uma fachada para limpar a imagem das empresas que em Portugal estão a lucrar com as crises climática e de custo de vida”, afirma Matilde Ventura, porta voz desta ação. “O Ministro provou com a sua presença que prefere compactuar com os criminosos que nos estão a levar para o colapso do que garantir que nós, jovens que nascemos em crise climática, temos um futuro”.
“O Ministro diz que respeita as nossas ações, mas se ele nos respeitasse cumpria aquilo que a ciência dita como necessário”, comenta Matilde, “se respeitasse os jovens não tentava limpar a imagem das empresas que estão a condenar o nosso futuro”. Afirma ainda que “Conhecemos as propostas deste ministro, estão todas longe do necessário”. Precisamos do fim ao fóssil até 2030 e da eletricidade 100% renovável e acessível até 2025, garantindo que este é o último inverno de gás em Portugal.
Os estudantes prometem continuar a “não dar paz ao governo”, e vão voltar com uma onda de ações “pelo fim ao fóssil” a partir de 13 de Novembro, com ocupações nas escolas e “perturbação do normal funcionamento das instituições”.
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