Hoje o dia começou mais complicado para circular de carro na Segunda Circular, fruto de um protesto climático.
9 activistas da Climáximo com faixas, uma a dizer “Estão a destruir tudo o que amas “, sentaram-se no asfalto e penduraram-se num viaduto pedonal, num local próximo a sede da GALP, impedindo assim a circulação de veículos nesta artéria fundamental para a cidade de Lisboa.
O protesto está inserido numa campanha internacional de acções a decorrer em 6 países em que podemos ler:
“Hoje, em seis países, começa!
Marchamos e fazemos ações com exigências concretas:
- Controlo de preços de setores essenciais (Comida e água, eletricidade e aquecimento, rendas de casas, serviços de Saúde);
- Fim dos paraísos fiscais;
- Lançamento de eletricidade 100% renovável, descentralizada, baseada nas comunidade e democraticamente controlada até 2025;
- Transportes públicos gratuitos para todos;
- Habitação pública para toda a gente.
Juntem-se a nós!
#theirtimetopay #casasparaviver”
O protesto acabou por ser removido por condutores que se encontravam no local, removendo os activistas para a berma da estrada sem intervenção das forças de autoridade.
Perante a inacção dos governos este tipo de protestos, de disrupção, são cada vez mais frequentes e nem sempre bem recebidos pela população geral, e acabam por refletir os sentimentos de frustração que estes activistas sentem, tentando assim trazer este tema tão importante a discussão pública, colocando em risco a sua liberdade e integridade pública.
O protesto que decorre há vários dias na A12 nos Países Baixos é um exemplo disso e podes saber mais no artigo que publicamos a semana passada.
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