COMUNICADO
Apoiantes do Climáximo partem vidro da montra da Gucci na Avenida da Liberdade, este sábado
“Quebrar em caso de emergência climática”, é a frase que pode ser lida ao lado das montra da loja de luxo Gucci , que foi quebradaa por apoiantes do Climáximo.
Na manhã de sábado, uma ativista quebrou o vidro de uma montra, enquanto outras duas pintaram em tinta vermelha “Quebrar em caso de emergência climática”. O grupo teve como alvo a loja da Gucci, situada na Avenida da Liberdade, em Lisboa. A marca pertence ao bilionário francês François-Henri Pinault, CEO da empresa Kering, com um património líquido de 40 mil milhões de dólares e um dos homens mais ricos do mundo (28º em 2023, segundo a revista Forbes).
Segundo as participantes, “A ONU aponta que os ultra-ricos têm de cortar mais de 97% das suas emissões, no relatório de lacuna de emissões, mas o consumo de luxo nunca esteve tão alto. É preciso acabar com o consumo e as emissões de luxo. Toda esta indústria do retalho de luxo só acentua a desigualdade na raiz da crise climática. Enquanto uns lucram com o consumo e são os mais ricos da Terra, outros são despejados e deportados.”
No mesmo dia da manifestação convocada pela Vida Justa e contra o aumento do custo de vida, o Climáximo apresenta, como uma das medidas para parar esta guerra, justiça de rendimentos ao serviço do clima.
A reivindicação do grupo é que a transição energética seja financiada com a introdução de um novo escalão do IRS, aplicado aos rendimentos superiores a 150 000 euros anuais brutos, com a taxação fixada em 99%. Indicam que tem de ser o 1% a pagar, em especial aqueles que têm obtido lucros colossais com a crise do custo de vida.
Climáximo
Mais informações:
Assessoria de imprensa: Mariana Rodrigues (+351 92 682 43 47)
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