Esta manhã, 6 apoiantes do Climáximo foram detidos após pintarem e bloquearem jatos privados em Cascais. Sublinham o absurdo de terem de recorrer a estes meios de manifestação, enquanto centenas de políticos viajam de jato privado para a COP28, liderada por um executivo de uma petrolífera. Convocam toda a sociedade civil para uma manifestação dia 9 de dezembro.Inês Teles, que esteve no local, afirma que “não podemos consentir com um sistema que prefere deter ativistas e proteger o sistema que causa e lucra com a crise climática e do custo de vida.
Está neste momento a acontecer no Dubai a maior conferência de clima anual, chefiada por um executivo de uma petrolífera. Centenas de governantes viajaram para lá de jato privado. Os donos do mundo estão a gozar connosco – não podemos aceitar isto passivamente.
“Segundo Noah Zino, “Jatos privados são armas de destruição em massa, não têm lugar numa sociedade em chamas. Só a poluição da queima de combustíveis fósseis já mata, todos os anos, mais pessoas que os campos de concentração.
As emissões que provocam recordes de calor, secas, fome e fogos, preços mais altos de comida, cheias, doenças, e catástrofes já condenam à morte milhões de pessoas também. Se há algum plano viável para a nossa segurança, este tem de começar já por cortar as emissões mais absurdas – estamos em emergência ou estão a gozar connosco?”
O coletivo desafia todas as pessoas a juntarem-se e saírem à rua no próximo sábado, dia 9 de dezembro, numa manifestação de Resistência Climática para construir uma alternativa frente às negociações levadas a cabo na cimeira climática que, mais uma vez, resultarão no aumento de emissões.
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