Inspirado no espírito do NoKingsDay, este é um gesto coletivo que une arte, música, humor e ação cívica contra o autoritarismo e a normalização do ódio.
Portugal precisa de um novo tipo de celebração, uma que não se limite a recordar o passado, mas que lute pelo presente.
Vem aí o #NoFachoDay.
Um dia para todos nós. Pela liberdade. Pela democracia.
📅 1 de dezembro
🎭 Cultura, protesto e esperança — tudo ao mesmo tempo.
#Antifascismo #Democracia #CulturaÉResistência #NoFachoDay

Proposta de conceito: “NoFachoDay” (1 de dezembro)
A ideia parte da necessidade de unir várias páginas e coletivos antifascistas e
progressistas num movimento simbólico e comunicacional comum. Isto antes das
jornadas antifascistas. Inspirado no “No Kings Day”, que tem ganho força em vários
países como forma de crítica festiva ao poder, o “NoFachoDay” propõe-se adaptar esse
modelo à realidade portuguesa, transformando-o num dia de afirmação democrática e
resistência cultural ao extremismo.

O 1 de dezembro é uma escolha particularmente feliz, porque coincide com o feriado da
Restauração da Independência, um momento histórico em que Portugal recuperou a
soberania perdida. Essa data permite uma reinterpretação contemporânea do conceito
de “restauração”: não de um trono, mas da liberdade, da dignidade e da convivência
democrática. A independência que hoje precisa de ser restaurada é a independência
face ao autoritarismo, à desinformação e ao discurso de ódio.
A proposta é que o “NoFachoDay” assuma um registo festivo e cultural – expressão
livre, cívica, popular e, portanto, política -, aberto a todas as pessoas que acreditam na
liberdade e na democracia. Um dia em que as ruas sejam ocupadas de forma criativa,
com cores, cravos, música, performances, ironia e humor, transformando o antifascismo
numa linguagem acessível, popular, capaz de disputar o espaço simbólico ao medo e à
resignação.
O tom deve ser inclusivo, provocador e simultaneamente patriótico, reapropriando
símbolos nacionais e históricos de modo subversivo. A palavra “restauração” passa a
significar o restabelecimento da democracia e da empatia social. O hino, as bandeiras
e as cores nacionais podem ser recontextualizados como expressões de uma
independência viva e plural.
Do ponto de vista internacional, esta proposta alinha-se com movimentos semelhantes
nos Estados Unidos e na Europa, como o “No Kings Day” ou as marchas satíricas que
opõem humor e arte ao autoritarismo. São formas contemporâneas de resistência, que
fundem ativismo e performance cultural.
O objetivo final seria lançar o “NoFachoDay” a partir de uma mobilização coordenada
entre páginas e coletivos antifascistas, primeiro por canais privados, e depois com um
anúncio público conjunto. A ação pode ter expressão física, com concentrações ou
eventos descentralizados nas capitais de distrito, e expressão digital, com hashtags,
cartazes e vídeos curtos com mensagens comuns.

Em resumo, trata-se de criar uma tradição antifascista festiva, nacional e
simbólica, capaz de se repetir todos os anos, unindo cultura, política e humor. Um
gesto de reapropriação democrática da história.
Para estares a par de tudo espreita https://www.instagram.com/nofachoday/

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